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A mostrar mensagens de 2018

Pergamano

Buris, boleamentos, tridimensionalidade Escolhido o desenho, coloca-se este debaixo do papel pergamano (papel parecido ao papel vegetal de Engenharia, mas com uma gramagem e resistência muito superiores) e passa-se o motivo com caneta de gel, normalmente branca ou dourada. Pela parte inversa do papel pergamano e em cima de um pano macio ou almofada de bolear apropriada, usam-se os boleadores, dando relevo às linhas e pontos considerados, com buris de bola de vários tamanhos. Também poderemos optar por não pintar, pois ao fazer os boleamentos, o pergamano adquire uma cor esbranquiçada. Depois há todo um trabalho de perfuração de alguns espaços, utilizando as agulhas de perfurar e tesoura fina de pontas, colocando o trabalho em cima de uma almofada de perfuração.

Patchwork

Patchwork Embutido Retalhos de tecido e utilização de um suporte especial

A Cor

Conhecimento teórico e prático das cores Das pesquisas e estudos que efetuei, em determinado tempo, sobre a Pintura e suas técnicas, o ArteAzul'Atelier foi, desde o seu início, adquirindo uma série de cadernos informativos, com inúmeros exemplos explicativos acerca dos temas Desenho e Pintura, e das obras de Grandes Mestres. Esses cadernos foram reunidos numa pequena enciclopédia, servindo, ainda hoje, de complemento aos meus conhecimentos práticos, e auxiliar teórico para a realização de algumas obras que, ao longo dos anos tenho vindo a realizar. Essa enciclopédia que refiro é o resultado do trabalho de recolha levado a efeito pela editora Nova Cultural, em S. Paulo, no Brasil, em 1985, servindo-se da edição original Invito alla Pittura, de Gaspare de Fiore. Deste modo, fui acrescentando ao sítio do ArteAzul’Atelier, em arteazul.net, partes de alguns textos, alguns por mim alterados ou mesmo simplificados, juntando-lhes imagens e realçando pequenos pormenores da História da Arte.

Crucifixo em estanho

Gravura em Folha de Estanho Como é evidente, qualquer técnica de artes decorativas artesanais poderá, na sua efetivação e na execução de trabalhos, seguir determinados passos sem que estes sejam exatamente os mesmos para qualquer artista. Aqui deixamos os seguintes que, entendemos, serão um guia simples para levar a cabo uma obra de gravura sobre folha de estanho: Escolher o motivo; Passar para papel vegetal de Engenharia; Colocar o papel vegetal sobre o avesso da folha de estanho que, por sua vez, estará sobre um pano dobrado. Prender com fita-cola. Passar o desenho com uma caneta que não escreva. Este traço deve ser feito com alguma intensidade; Repassar o desenho. Este passo deve ser feito do centro para a periferia; Passar o esfuminho à volta das nervuras, pelo direito, em cima da mesa de trabalho; Passar também o buril fino à volta das nervuras; Do lado do avesso e, sobre o pano, utilizar o buril de bola para dar relevo; Preencher o avesso com cera e resina

Azulejos

Azulejos embelezam nicho interior da residência de Barros Ferreira Resumidamente, foca-se a arte de pintar os azulejos e a sua introdução na península ibérica no artigo anterior sobre Azulejaria “Azulejar – a arte de azulejar e a sua difusão na península ibérica” retirado do livro de Joaquim Barros Ferreira “Notas sobre o azulejo no distrito de Vila Real”, tema muito bem explicitado pela palavra do escritor, poeta e investigador. Joaquim de Barros Ferreira constrói o primeiro poema com onze anos Joaquim de Barros Ferreira nasceu a 1 de Novembro de 1940 em Constantim, Vila Real, de mãe com formação no Ensino Primário e pai proprietário, amante da leitura. De seu tio Joaquim de Barros Correia, padre franciscano, poeta, diretor do Almanaque de Santo António, há-de receber parte da alma da poesia. É no Seminário de Santa Clara de Vila Real que constrói o primeiro poema com onze anos. Faleceu a 17 de Janeiro de 2017. Publicou em 1961 Vilegiatura do dia Depois de acidentado em Angola na

Azulejar

A arte de azulejar  e a sua difusão na península ibérica A arte do azulejo foi largamente difundida pelos povos islâmicos. Os árabes introduziram-na na Península Ibérica. Transmitida aos portugueses pelos hispano-mouriscos, utilizada pelos europeus, a arte de azulejar, em Portugal, ganha uma singular e prodigiosa aventura. Mas enquanto as decorações murais muçulmanas se caracterizavam pela repetição dum só tema, em jeito de monótona musicalidade reflectida nos arabescos, o azulejo, em Espanha, persistiu nas anacrónicas formas tradicionais e os revestimentos azulejares holandeses não ultrapassaram a finura no desenho, antes porém, imitaram os trabalhos dos grandes mestres. O património artístico e urbanístico português é um dos mais representativos desta arte decorativa. É a graça, a fantasia, são as ilusões de volumes, os aproveitamentos arquitectónicos sabiamente calculados, a síntese original das inspirações, é o ritmo, a adaptação e a actualidade que produzem, ao olhar atento, um

Divulgação

Formatos novos na divulgação Novos caminhos no empreendimento ArteAzul-Atelier vão surgindo, às vezes pelas circunstâncias, outras resultado da necessidade de melhor e mais facilmente divulgar.

Artes Decorativas

Exposição de Artes Decorativas, no CCRVR No próximo dia 7 de Maio (segunda-feira), às 18:00 horas, Amélia Raio expõe alguns dos seus trabalhos de artes decorativas efetuados no ArteAzul-Atelier, na sala de exposições do Centro Cultural Regional de Vila Real. Serão várias as técnicas representadas como por exemplo a gravura em folha de estanho, pintura tradicional sobre azulejos, pergamano, registos e relicários, entre outras. Amélia Raio endereça o convite a todos os interessados nesta temática para a inauguração às 18:00 horas do dia 7 ou visita nos dias seguintes, durante a tarde, até ao dia 11 de Maio, (sexta-feira).

O projeto ArteAzul'Atelier

Desenvolvimento do projeto ArteAzul'Atelier Assinalando alguns pormenores respeitantes ao início das atividades do Atelier, convém referir o que entendemos por desenvolvimento do projeto – o projeto ArteAzul'Atelier. Concentrando-nos desde logo com a parte de comunicação e a divulgação na internet, capítulo novo e estímulo à criatividade artística, o interesse acumulado por esse facto fez com que se multiplicassem outros caminhos igualmente interessantes como o alargamento a novas temáticas e a novas técnicas artesanais no capítulo das artes decorativas e da pintura. Se a azulejaria na sua vertente tradicional marcou fortemente o começo do ArteAzul-Atelier, o aprofundamento dos conhecimentos em outras áreas decorativas marcou também o dinamismo de então. Assim, antes ainda da experiência da rede global e das possibilidades que esta traria na mostragem dos trabalhos alcançados, a pintura sobre os azulejos com vidrado em cru, a pesquisa de fotografias e outras imagens antiga

O ArteAzul-Atelier no início

A Atelier e as suas primeiras páginas na internet Como referimos já, o ArteAzul-Atelier começou a publicar as fotos de alguns trabalhos na internet, em servidores gratuitos, onde as nossas imagens apareciam ao lado de banners publicitários sem qualquer relação com os conteúdos que editávamos. Hoje em dia, isso não acontece, sendo a publicidade, normalmente direcionada para os interesses dos utilizadores que, especificamente a Google e os seus chamados algoritmos implementam nas páginas web, transformando simples páginas em sites mais apelativos com caminhos para conteúdos relacionados.

Voltamos às imagens

Voltamos à fotografia e às imagens que mencionámos em artigo anterior: na altura em que o ArteAzul-Atelier iniciava as suas atividades, quando os pacotes de internet eram pagos à hora através de uma caixa multibanco, o tempo "gasto" na rede era devidamente poupado e o luxo de uma internet ilimitada não existia. Acontecia há menos de vinte anos. A velocidade de navegação era deficitária.

Fotografia

Fotografia e tratamento das imagens ArteAzul-Atelier: formação Iniciando de um modo regular a sua atividade, em 2001, com a realização de objetos decorativos e quadros de pintura a óleo e painéis de azulejos, o ArteAzul-Atelier levou por diante trabalhos fotográficos com fins de divulgação inerentes às tarefas artesanais que começou a desenvolver.

K-line e platex

K-line e platex no Patchwork embutido Patchwork embutido No patchwork, o K-line, assim chamado ao suporte que é usado para a incrustação dos tecidos é um material muito leve e os cortes pelas linhas lá desenhadas executam-se facilmente com um estilete. Esse material é composto por polistireno ou poliestireno e papel. Antecipadamente, é colada pela parte inferior do K-line uma placa de platex. Este material pode ter diferentes espessuras para este efeito: dos 2,5 aos 6 mm. O platex é um aglomerado de fibras de madeiras resinosas, comprimidas a temperaturas e pressões muito elevadas que lhe dão grande resistência. Deste modo, o K-line e o platex formam uma base de suporte suficientemente sensível para o trabalho de patchwork embutido e, ao mesmo temo, uma estrutura resistente. Esta é a primeira tarefa antes de se iniciar a obra propriamente dita com a feitura do desenho, a colagem e embutimento dos diversos tecidos, normalmente com diversas cores e texturas.