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A Expressividade do Rosto

Arte Sacra: a expressividade do rosto Na reprodução de arte sacra a que me dedico, a fidelidade aos pormenores mais ínfimos é essencial, nomeadamente na obtenção da expressão do rosto. Quando procuramos no dicionário a palavra “expressividade”, encontramos sinónimos como: “que exprime”, “claro”, “manifesto”, “significativo”, “que dá a entender”, “em que há expressão”. A expressividade, de facto, assume um papel muito importante, quer na pintura ou em qualquer outra forma de arte. Através da expressividade de um rosto, por exemplo, conseguimos eventualmente compreender o estado emocional que o artista quis imprimir à figura que pintou. Também as mãos, tal como os rostos, podem expressar estados emotivos e reações psicológicas. Deste modo, em relação a estes dois elementos expressivos, convém ao artista o conhecimento das formas de representação dos diversos estados emocionais, fazendo estudos prévios e esboços antes de iniciar a sua obra, descobrindo pormenores, muitas vezes quase imper

A facilidade da pintura a óleo

O Óleo tem sido, desde os grandes pintores clássicos até aos artistas dos dias de hoje, a técnica mais utilizada nas suas obras, principalmente o óleo sobre tela. Esta técnica tem sido encarada como uma arte maior, usada por uma certa elite de pintores, uma minoria que se considera de prestígio e que detém na realidade algum poder de influência nas correntes artísticas e nos meios académicos. Entende-se, inclusivamente, que a expressão a óleo é apenas acessível a alguns dotados. Evidentemente que o contrário desta ideia também se manifesta por alguns pintores de renome.